terça-feira, 16 de junho de 2015

procurador da República Davy Lincoln Rocha,

Sob o título “Tomara que Deus não exista“, o artigo a seguir é de autoria do procurador da República Davy Lincoln Rocha, de Joinville (SC), que manifesta sua discordância sobre a concessão do auxílio-moradia.

Brasil, um país onde não apenas o Rei Está nu. Todos os Poderes e Instituiçōes estão nus, e o pior é que todos perderam a vergonha de andarem nus. E nós, o Procuradores da República, e eles, os Magistrados, teremos o vergonhoso privilégio de recebermos R$ 4.300,00 reais de “auxílio moradia”, num país onde a Constituição Federal determina que o salário mínimo deva ser suficiente para uma vida digna, incluindo alimentação, transporte, MORADIA, e até LAZER.

A Partir de agora, no serviço público, nós, Procuradores da República dos Procuradores, e eles, os Magistrados, teremos a exclusividade de poder conjugar nas primeiras pessoas o verbo MORAR.

Fica combinado que, doravante, o resto da choldra do funcionalismo não vai mais “morar”. Eles irão apenas se “esconder” em algum buraco, pois morar passou a ser privilégio de uma casta superior. Tomara que Deus não exista…

Penso como seria complicado, depois de minha morte (e mesmo eu sendo um ser superior, um Procurador da República, estou certo que a morte virá para todos), ter que explicar a Deus que esse vergonhoso auxílio-moradia era justo e moral.

Como seria difícil tentar convencê-Lo (a ele, Deus) que eu, DEFENSOR da Constituição e das Leis, guardião do princípio da igualdade e baluarte da moralidade, como é que eu, vestal do templo da Justiça, cheguei a tal ponto, a esse ponto de me deliciar nesse deslavado jabá chamado auxílio-moradia.

Tomara, mas tomara mesmo que Deus não exista, porque Ele sabe que eu tenho casa própria, como de resto têm quase todos os Procuradores e Magistrados e que, no fundo de nossas consciências, todos nós sabemos, e muito bem, o que estamos prestes a fazer.

Mas, pensando bem, o Inferno não haverá de ser assim tão desagradável com dizem, pois lá, estarei na agradável companhia de meus amigos Procuradores, Promotores e Magistrados.

Poderemos passar a eternidade debatendo intrincadas teses jurídicas sobre igualdade, fraternidade, justiça, moralidade e quejandos.

Como dizia Nelson Rodrigues, toda nudez será castigada!

domingo, 14 de junho de 2015

Precisamos colaborar um com o outro.

O ser humano é falho,com seu ego que sempre o atrapalha em sua decisões,é falho em pensar mais em si do que em outros,é falho por acreditar se tiver bem para ele deixa outros pra lá.
Não trabalhamos a cooperação mutua,algo que nos prejudica se fossemos mais colaborativos seriamos melhores.

tudo melhorara.

O ladrão,noia,rouba trabalhadores que assim como eles não tem nada,mas tem uma diferença.
Tem coragem de acordar cedo e se arriscar em conduções,nas ruas para poder ter dignidade e conquistar seu pão de cada dia,mas pela sua coragem as vezes custa sua vida,senão na mão dos ladrões,tem policiais,tem o patrão,tem a humilhação,mas apesar disso tudo sempre segue de cabeça erguida acreditando que um dia tudo melhorara.

Porque damos clemencia.

Vivemos em estado de clemencia,vivemos assim sempre damos clemencia aos politicos,aos nossos inimigos,mas ate quando pessoas assim merecem clemencia,vivem te roubando,enganando,porque devemos sempre perdoar,qual será nosso medo,porque ?aceitamos tanta falta de carater,faltas de propostas,falta de comprometimento.

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