Conserve
a paciência com aqueles que não aplicam a solicitude no trato com
você. Recorde que a enfermidade pode estar a minar-lhes o organismo.
Quando alguém
admoestá-lo, mesmo injustamente, silencie e desculpe. Deixe, que a
vida se encarregará de colocar os pretensiosos em seus devidos
lugares.
Se a intriga
dificultar-lhe os bons propósitos, não lhe confira a honra de sua
revolta. Quase sempre o intrigante é colhido nas malhas da rede que
tece.
Procure entender a
explicação deficiente que o amigo lhe dá. Ele não dispõe de
melhores recursos de expressão.
Quando convidado a
opinar em assunto que desconhece, afirme sua ignorância sobre o
caso. Melhor é apresentar-se com simplicidade do que informar
erradamente.
Se o interlocutor,
magoado com a força de seu argumento, deixa bruscamente o tema da
palestra, cale e desculpe-se. É provável que ele não se encontre
preparado para a lógica das argumentações seguras.
Insista no auxílio,
mesmo que este seja feito com o silêncio de sua intenção superior.
O recalcitrante é infeliz pela própria organização nervosa que
lhe aciona a vida.
Quando constrangido a
arbitrar entre discutidores, a melhor posição é a humildade. Cada
antagonista conta com a certeza da vitória para a opinião que
defende. Passado o calor do debate, exponha com naturalidade seu
pensamento.
Se a informação
solicitada demorar em ser atendida, guarde calma e repita o pedido.
Talvez seu interpelado seja surdo.
Há comezinhos
incidentes no trato com os homens que, evitados, realizam a paz em
todos os corações.
Cultive
a confiança, na serenidade, e caminhará com segurança, no trato
com os outros.
Franco,
Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado
pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA:
LEAL, 1993.
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