Conforme destacado com exclusividade pelo editorial da Gazeta do Povo do ultimo dia 3, quarta-feira, auditoria do TCU apurou que houve nepotismo na Petrobras, e que tal ilícito pode ter favorecido indevidamente contratos que ultrapassam os R$ 700 milhões.
Outra apuração alarmante é a afirmação de que não há quaisquer mecanismos de controle interno na Petrobras capazes de evitar a prática de nepotismo nos negócios milionários da estatal.
Segundo apurações do TCU, cerca de 25 empresas com as quais a petrolífera mantém contratos pertencem a parentes de diretores e funcionários – ou, pior, os próprios funcionários detêm nelas participação societária superior a 10%. Pelo menos 81 operações envolvendo essas empresas foram identificadas, resultando numa movimentação, com indícios de ilegalidade, de recursos que ultrapassam R$ 700 milhões.
Pela legislação, órgãos da administração federal estão proibidos de contratar empresas administradas ou que tenham como sócios parentes até o terceiro grau de funcionários com cargo em comissão ou função de confiança.
Lamentavelmente este é apenas mais um dos tantos escândalos que vem sendo descobertos acerca da maior estatal brasileira. Uso político, superfaturamentos, contratos bilionários sem licitação, Pasadena, nepotismo…qual será o próximo? Até quando a Petrobras suportará tanta ‘sangria’? Infelizmente temos um das maiores bacias petrolíferas do mundo, mas não somos beneficiados pela riqueza produzida por ela, que tem sido consumida para alimentar a corrupção que parece não ter fim.
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