domingo, 7 de junho de 2015

Fazer discurso é fácil vem viver a realidade.

  Palavra de Lula em evento da ONU em  Roma.

O maior obstáculo que enfrentamos para implantar o nosso programa foi o preconceito por parte de um setor da imprensa no meu país, de setores na área intelectual, de alguns setores ricos da sociedade, que diziam que o Bolsa Família iria estimular a vadiagem, a preguiça e que o pobre não ia querer mais trabalhar, que aquilo era uma esmola do governo e que fazia parte da campanha eleitoral para que o Lula ganhasse as eleições. Vocês não imaginam a quantidade de matérias negativas contra este programa. Coitado do Graziano. Cada vez que ele entrava na minha sala com os recortes de jornal, parecia que o mundo tinha acabado. Eu nunca pensei que dar um prato de comida ao pobre causasse tanta intimidação àqueles que comem carne três vezes por dia”.
Lula lembrou que 12 anos atrás havia 11 milhões de famílias na extrema pobreza no Brasil. E falou dos avanços feitos no combate à fome e miséria desde 2003, quando foi assumida essa luta como prioridade de governo. “Estamos vendo crescer a primeira geração de brasileiros que não conheceram o drama da fome” disse. Segundo ele, é necessário incluir os pobres no orçamento público e não tratá-los como estatística, mas como seres humanos.

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